sábado, 12 de maio de 2018
Universo etário
Vejo o mundo como sempre vi?
Não! Jamais o verei assim de novo
Quando criança apenas o senti
Em meu universo, tudo era novo
Como um jovem,
Revoltado e insatisfeito
Tentei lutar contra a maldade que estava (há)vendo
Afinal, ainda não entendo
Como podem aceitar o mundo desse jeito?
Mas hoje, paro e penso
E quando estiver velho e resoluto?
Terei alguém para guardar meu luto?
Ou estarei sozinho nesse mundo imenso?
Temo a minha velhice
Tanto quanto temo a morte
Pena que Peter Pan não existe
Ah! Que falta de sorte!
Como um táquion envenenado
Oscilo entre o futuro e o passado
E neles sempre te encontro
Sempre nos braços de outro
Sinto que estou cansado
De não ter-te e ver-te
Em meu presente, futuro e passado
Mas, eu sei! O mundo é um ovo!
Todavia, será que...
Vejo o mundo como sempre vi?
Não! Jamais o verei assim de novo!
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